O que causa pontadas no estômago?
O que causa pontadas no estômago? – Se você estiver sentindo dor no estômago, não deve ignorá-lo. Deve preferencialmente consultar um médico para obter um diagnóstico apropriado e correto. Se você estiver sofrendo de constipação crônica, deve prestar mais atenção aos seus hábitos alimentares, lembre-se que, fazer uma dieta rica em fibras pode ajudar neste caso. Outros problemas, como pedras nos rins, doença de Crohn, pancreatite, alergias alimentares, doença de refluxo ácido, cálculo biliar e obstrução intestinal também pode ser responsável por dor abdominal.
O tratamento poderá variar, isso dependerá das causas responsáveis pelas pontadas no seu estômago. Os médicos podem prescrever medicamentos antiinflamatórios ou antibióticos para tratar a dor aguda. Problemas de estômago também podem ser tratados por mudanças de dieta. Em alguns casos, uma cirurgia pode ser necessária para aliviar a dor. Teste de sangue, urina e fezes serão necessários para determinar a causa da dor aguda no estômago. Você deve seguir o conselho do seu médico e trazer algumas mudanças em seu estilo de vida para evitar complicações posteriores.
SAIBA MAIS!!!
O termo dispepsia (”má-digestão”) se refere a uma série de sintomas digestivos, sendo os mais comuns a dor epigástrica (”estômago”), que pode ser em queimação, pontada ou aperto, a presença de náusea e eructações (arrotos) frequentes, saciedade precoce e sensação de distensão do estômago após as refeições. Várias são as causas de dispepsia, sendo as mais comuns as funcionais (60% dos casos), as pépticas (gastrite e úlcera) e as biliares (cálculos ou pedras na vesícula). A dispepsia funcional tem como característica não apresentar qualquer alteração orgânica que justifique os sintomas, e estudos mostram uma relação dos sintomas com o esvaziamento lento do conteúdo do estômago em direção ao intestino, uma má acomodação dos alimentos no estômago, a hipersensibilidade do estômago e infecção gástrica pela bactéria Helicobacter pylori. As causas pépticas, como a gastrite e úlcera, se caracterizam com o aumento da acidez no estômago, em tem relação com a infecção pela bactéria Helicobacter pylori e com hábitos alimentares e estilo de vida, assim como a dipepsia funcional. Em relação à dieta, sabe-se que 75% dos pacientes descrevem a alimentação como desencadeador dos sintomas.
Quanto à dieta, as orientações variam desde o ritmo alimentar até especificamente aos alimentos que devem ser evitados. Em relação ao ritmo alimentar, as dietas devem ser fracionadas, ou seja, pequenas refeições devem ser realizadas ao longo do dia, para que desta forma, os alimentos sejam digeridos com mais facilidade. Refeições com grande volume causam desconforto no estômago devido ao excesso de alimentos a serem digeridos, e prejudicam a absorção de nutrientes. Além disso, uma grande refeição não compensa longos períodos em jejum, o que é muito comum nos dias atuais devido ao ritmo profissional. Quanto ao ambiente das refeições, estas devem ser realizadas em locais tranquilos, serenos e sem discussões acaloradas. Também é interessante que se realize uma boa mastigação dos alimentos.
Quanto aos tipos de alimentos mais relacionados ao desencadeamento dos sintomas, estes são as dietas ricas em gordura e frituras, café (principalmente em excesso), chá, bebidas cola, chocolate, álcool, chicletes e balas, alimentos ácidos (tomate e derivados, vinhos, e frutas cítricas) e condimentos em excesso. A ingestão de gordura, por exemplo, causa um aumento da sensibilidade gástrica, podendo desencadear os sintomas de má-digestão e dor. Deve se lembrar que apesar de não ser um alimento, o tabagismo também tem relação com os quadros de dispepsia.
Como a dispepsia apresenta várias causas e com tratamentos diferenciados, é importante o acompanhamento médico para que um tratamento específico seja instituído, além de uma boa orientação dietética.